…e nem é um “bolinho”. Chama-se patanisca, e a receita é diferenciada: sem farinha ou batata. Bacalhau em tempero deliciosamente caseiro, fritinho em formato de bolinhos, 2,30 a unidade, escandaloso de bom.
Pimenta da casa é boa. Visual: totalmente despojado de qualquer ambição voltada ao design ou ao conforto. É pé sujo, do tipo em que se fica em pé, aglutinado em meio à multidão na calçada, feliz pela oportunidade de devorar pataniscas, em quaisquer condições. A alternativa é chegar cedo: meio dia ainda se pode sentar, nas mesinhas para dois que são ocupadas por uns sete ou dez mais à frente no dia. Não esqueça também de levar dinheiro ou cartão de débito (eles aceitam também vale-refeição — ligue para conferir), porque a casa não trabalha com crédito. É, os preços não são tão bons à toa.
Arroz de camarão é honesto e serve três (ou dois famintos) por 30 reais. Sabores bem frescos: alho, cebola, molho de tomate, ervas frescas e muito camarão, sem milho, ervilha, ovo cozido, parmesão… Eu gosto também com todo o resto (hehehe) mas acho bem saboroso o do Pavão. Na casa também é servido arroz de polvo (não provei, mas é popular, por 31 reais, só aos sábados e domingos), rabada com agrião (23 reais, quintas, sábados e domingos) e feijoada (28 reais, sextas, sábados e domingos). Mas atenção, que a maioria dos pratos só é servida no almoço. A cerveja sai por 8, a caipira, por 10, e de vodca, 12.
Ambiente ultra descontraído e alegre, o Pavão Azul é um mito que não decepciona. Dica boa para quem não está de dieta, está de olho no bolso e ainda assim, quer sair e se divertir com os amigos e boas pedidas para beliscar.
Pavão Azul
Rua Hilário de Gouveia, 71, ou Rua Barata Ribeiro, 348 – Copacabana
diariamente, algum dos dois estará aberto das 12 às 00h
rio hi-lo 